sábado, 18 de agosto de 2007

CBX 250 TWISTER 2008



Modelo:2008

A CBX 250 Twister 2008 destaca-se pelo design esportivo, com defletores integrados ao tanque e rabeta afilada. O visual com linhas vincadas e pontiagudas transmite agilidade e modernidade. Detalhes como elementos em alumínio e rodas de liga leve na cor grafite proporcionam sofisticação e sensação de inovação tecnológica. O estilo "naked" é evidenciado pelo motor aparente e pela forte sensação mecânica, como as tampas laterais em prata que simulam parte do chassi. De fácil dirigibilidade, é uma excelente opção para o uso urbano na locomoção diária e para viagens de finais de semana. O modelo street trafega com desenvoltura na cidade e na estrada, onde demonstra desempenho e conforto. Uma motocicleta de porte, que desafia seus instintos, ideal para quem já conhece o mundo das duas rodas e quer esportividade para explorar melhor curvas, frenagens e acelerações.Conheça abaixo os principais atributos do modelo:
Motor DOHC, de 249 cm3, com 4 válvulas e radiador de óleo: compacto, resistente e de alta performance.
Câmbio de 6 marchas: escalonamento bem distribuído por toda a curva de torque do motor.
Suspensão dianteira telescópica e traseira monoamortecida: garante estabilidade e alta capacidade de absorção das irregularidades do asfalto.
Balança traseira em alumínio (alluminium swing arm) leve e resistente: contribui para melhor dirigibilidade.
Rodas em liga leve, montadas com pneus de perfil esportivo sem câmara de excelente aderência: resistentes e esportivas, garantem melhor dirigibilidade.
Freio dianteiro a disco com cáliper de duplo pistão: elevada capacidade de frenagem.
Painel moderno com velocímetro e tacômetro eletrônicos, hodômetros total e parcial, relógio e indicador do nível de combustível digitais: precisão e praticidade no monitoramento da motocicleta.
Conjunto do suporte de pedais de apoio do piloto e garupa em alumínio e fixados ao chassi: leveza, conforto e sofisticação nos detalhes.
Tampas laterais pintadas na cor prata: transmitem sensação mecânica e imagem de maior porte.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Motos Tunadas








A hitória da motocicleta

A história do Motociclismo
Atendendo a pedidos, a reedição das origens do
veículo mais fascinante de todos os tempos


Todos nós devemos muito a esse cidadão aí em cima. O nome dele é Gottlieb
Daimler, ele viveu entre os anos de 1834 e 1890 e... inventou a motocicleta!

Para chegarmos às verdadeiras fontes do motociclismo, é indispensável um passeio pela Europa do século XVIII, época de nobres e aristocratas ávidos por passatempos modernos, um ambiente favorável aos mais variados tipos de invenções. Muitas delas eram pura vigarice, pedras de gelo do Pólo Norte, árvores do dinheiro e outras enganações do gênero. A luz verde do transporte em duas rodas acendeu primeiro na França, em 1790, quando o criativo (e ri quíssimo) Conde de Sivrac uniu duas rodas do mesmo tamanho por meio de uma pequena tábua de madeira, onde o "condutor" sentava. O movimento era dado apoiando alternadamente os pés no chão. O estranho veículo, batizado de celerífero, foi sucesso imediato e logo virou mania, especialmente entre a "jovem guarda" da ocasião, apesar das dificuldades para apontá-lo na direção desejada...

Aí está uma réplica da Draisiene, o primeiro veículo bípede da
história, inspiração para Otto, Daimler e seus asseclas,
que "só" tiveram o trabalho de colocar o motor...

Em 1817, outro nobre, o alemão Barão Drais aperfeiçoou o celerífero, instalando um eixo vertical e um "garfo" na roda dianteira, o que permitia "guiar’ o engenho. Ele rebatizou o veículo como Draisiene, e vendeu muitas unidades da sua versão "franco-alemã" da bicicleta. Logo depois apareceu o biciclo, um primitivo velocípede, outra tentativa de invenção do Barão Drais, com roda traseira de diâmetro diferente, para que a rudimentar pedalada rendesse mais impulsão ao veículo.

Cinquenta anos mais tarde, o inglês Lawson (seria um ancestral do norteamericano Eddie Lawson?) inventa a transmissão por corrente e o selim (ufa!), ao passo que em 1885 é lançada a lendária Rover, de J. J. Starley, a grande sensação entre os poderosos da Europa. Reis, rainhas e imperadores não dispensavam um "rolé" de Rover, um brinquedo caro, mas de grande potencial como meio de transporte, especial- mente na descida...

Uma Roper a vapor de 1869. Difícil deveria ser andar na garupa...

No século XIX, em plena era industrial, a enge nharia européia tentava de tudo para motorizar o biciclo (ou qualquer coisa que se movesse). Os motores já existiam, mas eram estacionários, enormes e de funcionamento precário. Os propul sores "funcionavam" tendo como "combustível" a pólvora, ar comprimido, eletricidade (com baterias) , acetileno, corda (tipo relógio), a gás ou a vapor. Eram engenhocas gigantescas, impróprias para montagem em veículos, a tração animal ainda era o meio de transporte do momento...

Como tudo começou

O alemão Gotlieb Daimler pode ser considerado o "pai do motociclismo". Ele nasceu em Cannstatt, perto de Stuttgart, e desde pequeno mostrou uma inclinação especial para os desafios da engenharia mecânica. Depois de se formar, Daimler passou a trabalhar na Gasmotoren-Fabric Deutz, dirigida pelo famoso engenheiro Nikolaus Otto, o inventor do motor de ciclo Otto. Daimler tinha projetos diferentes em mente, o que desagradou o patrão, que o pôs no olho da rua, mesmo pagando grande indenização.

Uma panorâmica da primeira oficina de motos de todos os
tempos, na verdade a garagem de Gottlieb Daimler...

Essa verba permitiu que Daimler passasse a pensar exclusivamente em seus inventos. Daimler convenceu seu ex-colega de Deutz, Wilhelm Maybach a trabalhar com ele em uma oficina improvisada no quintal da sua casa em Cannstatt. Já em princípios de 1855 surgia a primeira criação conjunta, um motor de 264 centímetros cúbicos com meio cavalo de força a 500 rotações por minuto, dimensões inéditas para o que se fazia até então. Esse motor, denominado carrilhão, era movido a gás, mas Maybach desenvolveu um flutuador de carburador, introduzindo a gasolina como combustível.

Mas na época, ninguém usava gasolina, o risco de explosões era enorme, o que levou a dupla de inventores a informar que o carrilhão era movido a gás e petróleo, o que evidentemente não correspon- dia à realidade. Depois de alguns estragos, e para a alegria da vizinhança, o motor passou a funcionar bem. O próximo passo era adaptá-lo num veículo. Foi aí que se pensou no biciclo, veículo que se adaptava muito bem à situa - ção , além de ser de fabricação simples, prática e barata; o dinheiro da indenizaçäo da Deutz estava chegando ao fim...

Um propulsor Dedion Bouton, o precursos de todos
os motores de motocicletas conhecidos.

Em 29 de agosto de 1885, Daimler obtém o registro número 36.423, no Departamento Imperial de Patentes. Seu invento, batizado de Einspur, mais se parecia com um biciclo para crianças, com o tradicional chassis de madeira rodas de apoio. Mas o que mais chamava a atenção era o motor, que gerava 0,5 cavalos de força a 600 rotações por minuto. Em novembro daquele ano, o teste final do novo veículo, que percorreu os três quilômetros que separam a cidade de Cannsttat da vizinha Unterturkheim em meia hora, a uma velocidade média de 6km/h. Com o sucesso do teste, Daimler e Maybach deram por cumprida sua missão de locomover um veículo mediante o uso de motor.

Ao que consta, Daimler nunca teve em mente um modelo específico de veículo. Depois da aprovação do motociclo, seus pensamentos dedicaram-se ao aproveitamento do motor para a locomoção aérea e marítima, acabando por fixar-se no desenvolvimento de um veículo de quatro rodas, o embrião do automóvel. Ainda hoje pode ser visto um exemplar réplica do primeiro motociclo, em exposição permanente no Museu de Munich.

A Orient, a primeira motocicleta fabricada nos EUA.

O projeto do motociclo teve que ser, por assim dizer, "reinventado" em 1894, pelos alemães Heinrich Hildebrand e Alois Wolfmuller. Foram eles que empregaram, pela 1a vez, a expressão "Motor Rad" ("Roda Motorizada"). No prospecto de apresentação do 1o motociclo fabricado em série, os inventores anunciavam, orgulhosos: "Em testes especiais, é possível elevar a velocidade a uns 60 km por hora. Mas quem ousaria andar a tal velocidade?" E de fato, inicialmente foram poucos os compradores do Motorrad, que com uma cilindrada de 1500cc, já desenvolvia uma potência de 2 cavalos de força.

O novo veículo tinha alguns problemas crônicos, como a ignição, que frequentemente falhava em plena marcha. Só mais tarde é que a ignição por tubo incandescente foi substituída pela magnética, melhorando substancialmente o rendimento do veículo. Mas a essa altura a fábrica tinha que pagar uma série de empréstimos anteriores, e os sócios acabaram fechando as portas, em 1897.

Mas naquele mesmo ano, os Werner, irmãos franceses que seguiram os passos dos engenheiros alemães, decidiram tentar a sorte no nascente mercado das Motorrad. Foram os Werner que criaram a expressão motocyclette, batizando o 1o motociclo fabricado fora da Alemanha. O sucesso imediato despertou o interesse de outros engenheiros e inventores, impulsionando o novo segmento. Com amplo apoio do governo, surge, ainda em 1897, a marca italiana Bianchi.

Os ingleses se apaixonam pelo motociclo e organizam a primeira corrida, batizada de Motorcycle Scrambles, que aconteceu no dia 29 de novembro de 1897 em Surrey, subúrbio de Londres (a modéstia me impede de dizer que estive perto de participar dessa prova, na categoria Senior...). Era o nascimento do motociclismo de competição, em seus anos mais românticos.

Um raríssimo flagrante: Fausto Macieira nos treinos livres para a
Motorcycle Scrambles. Infelizmente a imensa correia de seu
protótipo rompeu e nem na oficina de Gottlieb
Daimler havia uma sobressalente...

No ano seguinte, os ingleses, todo poderosos de então, entram no novo mercado para valer. O engenheiro James Norton lança sua própria marca, a Norton, que ficaria famosa ao vencer a primeira prova de motovelocidade no lendário "Tourist Trophy", circuito de estrada da Ilha de Man, na costa da Inglaterra.

A estes pioneiros do motociclismo os nossos entusiasmados agradecimentos, pela criação de tão maravilhoso engenho. Os ingleses têm um ditado sobre a motocicleta: "If there is anything better than a motorbike, God must have kept for him in heaven" ( Se existe algo melhor do que a motocicleta, Deus guardou-o para seu uso no céu).

YAMAHA MT-01



Sonho de qualquer motociclista é pilotar uma motocicleta nova. Não aquela que você vê na concessionária, 0 Km. Mas sim um modelo inédito, quase que exclusivo. A Yamaha MT-01 é assim. Apresentada no Salão de Tóquio, em 1999, o protótipo ganhou a linha de produção no ano passado e agora desembarca no Brasil para atender a um consumidor especial, que transfere para a moto o seu estilo de vida.

O piloto de uma MT-01 não quer saber se a moto é ágil na cidade ou rápida na estrada. O feliz proprietário desta obra-de-arte da engenharia quer o status de ter um produto diferenciado, mesmo que for para dar uma “voltinha” no final de semana. Os destaques ficam por conta do enorme motor de dois cilindros em “V” de 1.670 cm³, do eficiente conjunto de suspensão e freios e também do design futurista. O preço desta preciosidade: US$ 30.007.

O desenho arrojado, um dos mais atuais do mundo das duas rodas, faz da MT-01 uma moto desejada. Ao “escanear” o modelo, o olhar do motociclista vê uma moto encorpada e com vários atrativos: motor V2 e duplo escape, que emite um som grave, característico das motos que usam este tipo de motorização, além, é claro, do belo painel de instrumentos – análogo e digital –, que traz completas informações sobre o funcionamento da moto. O inovador conjunto óptico é formado por duas lâmpadas de dimensões diferentes (farol alto e baixo) e, na rabeta, por lanterna com LEDs.

Motor

É hora de realizar o sonho e pilotar a sport roadster da Yamaha. Ao subir na moto, o primeiro ponto positivo é a ergonomia. O piloto fica em uma posição mais racing – mais inclinado à frente - do que touring – coluna mais ereta. Os motociclistas com 1,75 m não terão dificuldades em parar no farol, por exemplo. A altura do assento em relação ao solo é de apenas 825 mm. O banco é largo e bastante confortável. Em razão do conforto, é fácil rodar por horas, até a luz da reserva acender no painel.

Agora chegou o momento de dar o “start” e acelerar. O motor de 90 cv de potência é vigoroso e oferece muito torque em baixas e médias rotações. A MT-01 transmite também muita segurança nas ultrapassagens e, principalmente, nas retomadas. Nesta usina de força sobre duas rodas, o torque é descomunal – são 15,3 kgm, máximo, já nas 3.750 rpm–, o que pode levar rapidamente o motociclista a mais de 200 Km/h.

O motor de quatro tempos e comando de válvulas por varetas (OHV) conta ainda com injeção eletrônica de combustível e câmbio de cinco velocidades, que tem engates suaves e precisos. Devido a sua tecnologia de ponta – catalisador e duas velas por cilindro –, o novo modelo da Yamaha está em conformidade com as normas de emissão e ruído Euro III, que entrarão em vigor no Brasil em 2008. Na estrada, quando o motociclista se dá conta já está a mais de 150 Km/h.

Parte ciclística

Para montar esta moto, os engenheiros da Yamaha utilizaram um chassi de alumínio de berço duplo, com a mesma tecnologia empregada na superesportiva YZF-R6. Ou seja, componentes de alta resistência e baixo peso. A MT-01 tem 243 kg de peso a seco. Entretanto, com seu grande torque, é uma moto ágil e muito esperta nas “arrancadas”.

Outro destaque desta moto são seus freios, supereficientes. O conjunto chega a ser “estúpido”. Na dianteira, dois grandes discos de 320 mm de diâmetro. Na traseira, disco simples de 267 mm de diâmetro. É preciso muito cuidado e sensibilidade para frear a moto. Se você tiver a “mão pesada”, cuidado.

Já as suspensões utilizam garfos telescópicos de 120 mm de curso na dianteira e, na traseira, é monochoque fixada por links, com 117 mm de curso. O desenho da balança traseira é uma obra-de-arte.Trabalhando em total harmonia, freios e suspensão oferecem boa dirigibilidade à dream bike da Yamaha. Enfim, sonho concretizado!

FICHA TÉCNICA – Yamaha MT-01

MOTORQuatro tempos, OHV, dois cilindros em “V”, com duas velas por cilindro, 1670 cm³
POTÊNCIA90 cv a 4.750 rpm
TORQUE15,3 kgm a 3.750 rpm
ALIMENTAÇÃOInjeção eletrônica
TRANSMISSÃOCorrente
CÂMBIOCinco velocidades
PARTIDAElétrica
RODASDianteira e traseira de liga-leve, de aro 17”
PNEUSDianteiro 120-70; traseiro 190-50
CHASSIQuadro de alumínio
SUSPENSÃODianteira com garfo telescópico; traseira com balança monoamortecida
FREIOSDianteiro com disco duplo de 320 mm de diâmetro; traseiro com disco simples de 267 mm de diâmetro
PREÇOUS$ 30.007